Encarcerou o sentimento,
A prisioneira sou eu...
Sou eu quem afunda em pecados,
Eu que me vejo em prato descartável,
Com paixões tão descartáveis quanto.
Encarcerou o sentimento,
A criminosa sou eu...
Tenho sede do sangue, sou faminta da carne.
Recebo amor em bandeja de ouro,
E com descaso os devolvo.
Encarcerou o sentimento,
Quem definha sou eu...
Assisto da janela da existência,
Os amores que não posso ter...
E as faces sorrindo, do meu tormento.
Encarcerou o sentimento,
Quem paga à pena sou eu...
Alteraram e poluíram minhas profundezas,
Estranham minha superfície,
Desconheço meu eu...
A prisioneira sou eu...
Sou eu quem afunda em pecados,
Eu que me vejo em prato descartável,
Com paixões tão descartáveis quanto.
Encarcerou o sentimento,
A criminosa sou eu...
Tenho sede do sangue, sou faminta da carne.
Recebo amor em bandeja de ouro,
E com descaso os devolvo.
Encarcerou o sentimento,
Quem definha sou eu...
Assisto da janela da existência,
Os amores que não posso ter...
E as faces sorrindo, do meu tormento.
Encarcerou o sentimento,
Quem paga à pena sou eu...
Alteraram e poluíram minhas profundezas,
Estranham minha superfície,
Desconheço meu eu...
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Fonte:http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1059291
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