quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Eterno amor




Antes de você chegar,
Já o esperava.
Antes de se realizar,
Já te sonhava.
Antes do primeiro beijo,
Uma lágrima.
Ao primeiro olhar...
Sem palavras.
No primeiro toque,
A mágica.


Se outras vidas existiram,
Nelas já te amava.
Amei-te desde sempre,
Só não o encontrava.
E não duvidarei se os anjos disserem,
Que seu sorriso me animava.
Nem tampouco, que seu sussurro,
Me embalava.
Que em meus sonhos indecifráveis,
Eram suas as mãos que me acariciavam...

Que quando me iludiram,
Sua verdade me sustentava.
Se me perguntasse:
“Estás certa disso?”
Responderia:
“Disso e de mais nada.”
E se acontecer de me perguntares:
“Por quanto tempo?”
Direi-te:
“Amor... sente e me ame,
Porque o Eternamente... “Não acaba.”

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Te amo!





Flagro-me uma vez mais a contemplar o seu olhar...
Um olhar imaculado, exótico,
Sensual e impar...



E a boca... De lábios bem definidos...
Lábios carmins e carnudos
Lábios na medida simétrica dos seus traços.


Como gostaria de beijá-los,
Beijos franceses,
Serpentear com a língua, seus lábios quentes e molhados.


Ouvir boca a boca sua voz,
Um tanto alterada pela emoção,
Sem o frio aparelho algoz.


Como espero a acolhida dos seus braços,
As carícias de suas mãos,
Como imagino e anseio o seu corpo ao meu contato...


Ah... Supriria minhas ânsias,
Revigoraria as labaredas intensas,
Da lareira dos meus desejos.


É preciso que eu diga: amo você!
É preciso que eu repita a cada momento,
É preciso dizer incessantemente.
Desde o amanhecer até o anoitecer...


É preciso que eu te clame...
A cada hora distante,
A cada canção nossa,
A cada poema que eu ler...


Amo você