Bem...de certo vocês se questionarão: Que fazes a morte aqui, nesse recanto de desejo e sedução, de mulheres de cabaret, mulheres em pêlos de lobo e mulheres vestidas com amor...?
Mas eu vos anuncio, não temais, não inundei-me com a morte, apenas dou passagem na porta do meu palacete, de tantos textos incandescentes a um nobre, elegantissimo e morbido conhecido.
Afinal, é preciso reconhecermos, a morte é feminina e avassaladora.
Vos apresento a Morte, por R.Grave
A morte
Entrai, sois bem-vinda!
Não reparai na decomposição das cousas,
Tudo isso se deve à excentricidade do universo.
Sentai em algumas dessas sepulturas,
Estão limpas, apesar de alguns vermes...
Tomai este vinho
Das artérias ululantes daqueles meus queridos amigos,
Deitados confortavelmente naquela tumba fétida.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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2 comentários:
Existencialismo!!! Dialogas com a morte. Linda interpretação. Também idealizo a morte como uma mulher e, ao contrário do que dizem, a vejo como alívio e não como castigo!!! Abraço Poetisa!!!!
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